quarta-feira, 28 de maio de 2008

Avalanche


A loucura nunca teve o professor
Para esses sem os que nós velejaremos
Direção perpétua
Em qualquer outro endereço com
Tal de não domesticar os cavalos de
A exaltação
A rotina faz sombra a esses

Nós precisamos do valioso tempo
Que você abandona sem saber isso
Bolas para fazer com ele
Nós somos a comida e
Alguém esta realmente
Faminto
Não há nenhum retorno à consciência

O Menestrel deixou coisas para
Fazer,
Se você não dá um passo
Você estagna
Nós todos deixamos coisas para dizer
E você não fala...

A loucura nunca teve o professor
Para esses sem os que nós velejaremos
Direção perpétua
A morte será uma decoração que
Eu porei ao presente de minha vida
A lua exercita influências estranhas
Que eles são contraditos e não há

terça-feira, 20 de maio de 2008

Azul, céu azul.


Você diz que se pudesse voar,
Você nunca desceria,
Você só tem olhos para aquele céu azul, céu azul.
Você ainda tem que aprender o que tristeza é,
E só agora está entendendo o que dor é,
Até os seus sentimentos,
Tem que ser expressos por palavras.
Assim que você acordar de um sonho,
Para um mundo desconhecido,
Abra suas asas, e tome vôo!
Você diz que se pudesse voar,
Você nunca desceria,
Você só tem olhos para aquele céu azul, céu azul.
Você sabe que se suportar,
No fim encontrará o que procura,
Então continue tentando se libertar,
Para aquele azul, céu azul,
Para aquele azul, céu azul,
Para aquele azul, céu azul.

domingo, 18 de maio de 2008

Memórias


Jamais imaginei esta possibilidade. Elas venceram. Mas e elas? O que ganharam com isso? A Consideração de um povo que está à beira da extinção? Apenas isso? Não! Elas são nossas heroínas e mesmo muito atrapalhado, ele também. Demos um suspiro à raça dracônica. O que me faz perceber o quanto céptico eu fui. As maiores lendas dracônicas estão de volta. Gaia ganhou uma nova vida, mesmo que em sua memória. O reino dracônico é agora na umbra. Os dragões devem aprender a conviver com isso, porém nossa energia é pouca e povoar este reino, é bastante problemático e perigoso. Se não encontrarmos uma forma de abastecer o reino com memória, então este será nosso fim. Toda memória dos dragões e outras criaturas míticas estão aqui. Porém, não sejamos tão apressados. O draconômican está nos dando tempo para procurar. O reino apenas duraria 30 anos, porém com o draconômican sendo usado como filtro na cidadela dracônica, teremos energia para 100 anos, se não abusarmos. Apenas a família real terá permissão de se alimentar da energia deste mundo. Os outros dragões devem arrumar covis na terra, sendo terminantemente proibida a disputa por territórios. Cada dragão apenas poderá ter um covil, e este quando estiver próximo de findar, poderá ser trocado. A exceção a esta regra são os conselheiros, que podem possuir dois, pois eles serão guardiões das entradas para o mundo de memórias em que vivemos agora. Não sei se iremos conseguir o que almejamos, mas sei que catástrofes vão se aproximar assim como vitórias. Há mais esperança a vista, construções no fundo do reino umbral, estas construções são sob todo o reino, e com apenas uma entrada. Esperamos que com o retorno de Smaug, ele possa nos explicar como entrar, mas não tenho muitas esperanças de encontrar aqui tanta energia para que sobrevivamos como antes.
Antes que me esqueça, elegemos seres de grande virtude para que possam assumir posições respeitosas em nossa sociedade. Meu nome é Namakai, e sou o Juiz dos dragões, Grawhrir será meus braços e pernas, pois apenas agirei em cortes, ele agirá como uma milícia em nosso reino. Cristine, Astrid e Ahura serão os três conselheiros dracônicos. Iria e Éster reassumirão os antigos postos como rainhas, cada uma de sua espécie, enquanto um novato chamado Khalel assumirá o trono que falta.
Será uma era de paz entre os dragões, onde eles devem esquecer mágoas do passado para que possam sobreviver. Se não conseguirem, seremos devastados por nos mesmos, de novo. Devemos nossas vidas a Andune, Nessa e Éoros. Eles terão do nosso sangue, poder o bastante para se valerem. O mundo mudou, ele não é nosso, mas podemos finalmente, sermos dele.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Reflexões


O mundo emerge de um coma profundo.

O mundo grita de dor em suas entranhas.

A verdade mostra sua morte próxima.

A mentira induz uma realidade hipócrita.

As pessoas não se importam com o amanhã.

As pessoas não se importam com o ontem.

Elas apenas querem, querem e querem.

Sem ter tempo para elas mesmas.

Sem ter razão de tanto querer.

Elas apenas querem.

Este mundo fadado de seres ambiciosos.

Neste mundo mal falado de seres destruidores.

O veneno correndo nas veias do planeta.

O grito não atinge ninguém.

Pessoas correndo atráz de pessoas.

Até quando vão ser cegos?

Até quando vão se matar?

Até quando o planeta sobreviverá?

Como antes, não á resposta.

terça-feira, 13 de maio de 2008

Resposta


Adeus a todos os beijos que já tive,

Adeus para aquela amada dor no peito.

Deixando como está,

De qualquer maneira, eu vou vivendo outra vez.

Solidão, passado, melancolia.

Carne, amigos e razão.

Pelo futuro distante, nós certamente iremos

Estar na beira da morte sem sorrirmos de novo.

Algum dia, se eu acreditar,

Esses sentimentos podem ser transferidos?

Não brinque comigo,

Por que não é essa a verdade?

Eu não quero correr para lugar nenhum outra vez.

Alguém diz “sim”.

Porque eu não posso voltar pro lugar do passado,

Onde eu estava com você?

Porque ninguém quer se desculpar outra vez?

Por isso dizem “sim”.

Por que ninguém fará, não é?

Se não foi você, não preciso disto.

Ninguém sabe a resposta.

sábado, 10 de maio de 2008

DESPERTAR


Estou viva. Não acredito que sobrevivi a tudo isso. Não acredito ainda no que vi acontecer e muito menos no que está acontecendo. Eu, uma líder entre o meu povo que outrora reinou estes elementos todos. Fomos caçados, exilados, feitos de artefatos e escravos. Não acredito que ainda possa haver seres como eu voando por ai. Meu nome... Qual é mesmo?... Não me... Iria! Meu nome é Iria Draken, senhora dos dragões metálicos. Bem, pelo menos eu pude ser chamada assim um dia. Mas porque eu acordei? Porque estou viva? E que lugar é esse? Espere! Eu reconheço este lugar, foi minha corte. Mas parece que há milênios ninguém vem aqui, o que indica que os dragões metálicos estão instintos, ou quase instintos. Preciso encontrá-lo, se chegamos a este ponto, preciso encontrar o único dragão que pode me explicar tudo o que aconteceu, preciso encontrar Namakai. Se meu esposo me ouvisse, me chamaria de sonhadora, pois isso para ele é lenda, mas mal sabia ele, que eu já havia encontrado Namakai, e não estou louca. Ele anda entre nós, disfarçado, fingindo ser outro ser que não é. Não há mais tempo, tenho que encontrar uma forma de sair, antes que seja tarde demais, isso, se já não é.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Lágrimas Do Dragão


Por muito tempo até agora
Haviam segredos em minha mente
Por muito tempo até agora
Haviam coisas que eu deveria ter dito
 
Na escuridão
Eu estava cambaleando até a porta
Para encontrar uma razão
Para achar o tempo, o lugar, a hora
 
Esperando pelo sol de inverno
E pela fria luz do dia
Os nebulosos fantasmas dos medos da infância
A pressão está se formando e eu não consigo me afastar
 
Me jogo para dentro do mar
Libero a onda, deixo ela me lavar
Para encarar o medo, certa vez acreditei
Que as lágrimas do dragão, eram para mim e para você
 
Onde eu estava
Eu tinha asas que não conseguiam voar
Onde eu estava
Eu tinha lágrimas que não podiam chorar
 
Minhas emoções
Congeladas num lago congelado
Eu não conseguia sentí-las
Até que o gelo começou a se quebrar
 
Eu não tenho poder sobre isso
Você sabe que eu sou medroso
As paredes que construí estão caindo em pedaços
A água está se movendo, estou sendo levado para longe
 
Lentamente eu acordo
Lentamente me levanto
As paredes que construí estão caindo em pedaços
A água está se movendo, estou sendo levado para longe

Meios e Fim


No passado eu era uma guerreira sagrada. Um clériga, uma sacerdotiza, uma paladina. Meu Deus era respeitado por todos os cantos do Mundo, mesmo por seus inimigos. Bahamut representava tudo aquilo de bom e puro nos Dragões, toda a virtude, toda pureza e sabedoria. Seus inimigos? O odiavam por isso. O Odiavam por que nós, metálicos, principalmente os prateados, éramos amigos dos humanos, principalmente aqueles dignos de confiança, que naquela época eram bem mais do que hoje. Durante incntáveis eras, muitos pactos de amizade e honra foram selados com reis valorosos. Mais de um entre nossa espécie serviu de guardião para reinos inteiros e esses reinos serviram de guardiões para nós. mas os cromáticos arruinaram tudo. Não digo que não houveram insensatos entre nosso povo também, claro. Sempre há aqueles iludidos que se deixam corromper. Mas a Crueldade dos vermelhos e a frieza dos brancos, a soberba dos azuis e o infernalismo e a corrupção dos negros e verdes fizeram com que a humanidade deixasse de acreditar em nós. Pior, deixaram de Confiar em nós. Cidades destruidas, povos dizimados, reis depostos... E hoje, depois de incontáveis eras...somos menos que uns poucos sobreviventes. Nossa herança é a vergonha, o medo e a ira. Cromáticos e Metálicos agem juntos pela sobrevivência da espécie. Mas a culpa ainda recai sobre eles... Não que nós sejamos crianças inoscentes. Mas eu sempre soube do potencial dos seres humanos e de como são capazes de se adaptar ás mais dificeis situações, e revertê-las. Hoje, nem mesmo nossos deuses nos falam. Bahamut há muito tempo não fala mais comigo, mas eu sei que ele ainda existe. E enquanto ele existir, eu lutarei pela nossa sobrevivência. O engraçado é ver que hoje, os mesmos dragões infames e monstruosos, que se gabavam de seu poder e usavam seus dons de forma covarde, cometendo atrocidades, caçando uns aos outros para exibir as peles dos derrotados como troféu, servindo á infame deusa Hidra por pura luxúria, hoje eles se escondem em covís, se aliam a suas própias presas e me julgam fanática. Apenas por que hoje, eu cogito cometer as mesmas atrocidades que cometeram há eras, por puro prazer.
Mas se eu vier a fazer isso, será pela sobrevivência, até mesmo deles...
Os fins jusficam os meios? talvez. Mas os meios podem evitar o Fim.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Utopia


Quando o mundo ainda era jovem, e as árvores eram sementes, e os rios eram nascentes, e as montanhas cresciam, criaturas começavam a habitar esses espaços que ainda eram tão jovens e tão virgens.
Nasceram primeiro os Dragões, detentores de toda a sabedoria e magia desse mundo. Das florestas surgiram os verdes, do fogo, os vermelhos e os dourados, das quentes areias do deserto, os azuis e os de latão e das frias geleiras os branco e os prata, dos pântanos, os negros, das frescas águas os bronze e os de cobre das rochas.
Ao mesmo tempo, nas grandes minas nasciam outros, de esmeralda, cristal, rubi, jade e diamante.
Surgiam, também, pequenas criaturas que como os dragões povoaram as terras vastas, os elfos, os humanos, os anões, os grifos, os gobblins, halflings, trolls, orcs e centenas de outros tipos de criaturas.
Aos poucos, divindades foram sendo criadas e essas criaturas adotavam-nas. Divindades bondosas e divindades malignas, equilibrando todo o sistema. E os dragões criaram os seus deuses. Infelizmente, a criação dessas divindades dividiu seus seguidores.
Dragões que dividiam seus territórios uns com os outros, amigáveis, sociáveis, ajudando uns aos outros e aos outros povos, com sua sabedoria e magia. Mas esses deuses colocaram fim nessa amizade. Tiamat, a grande deusa maligna, criada a partir de cinco dos mais fortes dragões cromáticos, azul, verde, vermelho, branco e negro. Bahamut, bondoso senhor dos metálicos, latão, cobre, bronze, prata e dourado. E ainda, um senhor para os psiônicos, esmeralda, cristal, rubi, jade e diamante.
Três grandes cidades, se tornaram inimigas entre si, guerras começaram, cada tipo brigando por seus territórios, que até então eram comuns a metálicos e cromáticos.
Os cromáticos decidiam sua hierarquia pela força física, o mais forte era o rei. Os metálicos pelas riquezas, o mais rico era soberano sobre os outros. E os psiônicos pela sabedoria e pela arte, imperador era aquele mais sábio e detentor de mais obras de arte.
Os maiores inimigos eram de tipos contrários, vermelhos e pratas, brancos e dourados, azuis e latão. Mas as cidades estavam intactas, não se atacavam e eram proibidas de atacar sua inimiga. Disputas ocorriam do lado de fora, nada poderia ferir sequer um tijolo da cidade inimiga. Era o equilíbrio da espécie. Para existirem, deveriam manter suas cidades intocadas.
Mas a guerra se alastrou, atingiu os outros povos, logo eles tinham tanta sabedoria e tanto poder mágico como qualquer outro dragão. Surgiram as piores criaturas que esses enormes já haviam conhecido, os caçadores de dragões, muitos grupos de humanos tinham armas capazes de feri-los, e feriam e matavam e sobreviviam à custa de suas peles.
Mas o maior pecado foi cometido por uma sacerdotisa cromática. A cidade metálica fora atacada e caiu para os cromáticos. Não demorou tanto tempo até os cromáticos caírem e, logo em seguida, seus antigos irmãos psiônicos. Um a um, os dragões foram sendo mortos, caçados e a névoa começou a tomar conta das mentes das criaturas que um dia foram soberanos no mundo.
Mas a névoa é cruel e começou a engolir todos os povos, bondosos, malignos. Deuses e mortais, elfos e humanos. Aos poucos, aquele mundo foi corroendo, e dando lugar ao mundo que é visto pela janela, florestas de prédios, caminhos de asfalto, pássaros de ferro alimentados com combustíveis, peixes de entulho em rios e oceanos de petróleo, montanhas de carros. Mas antes que tudo mudasse, um Deus, ajudou cada uma das criaturas, isolou em um continente, além da visão dos humanos de hoje, cada tipo de criatura. Salvou dragões e elfos, e tenta ressuscitar deuses.
Os dragões são incapazes de enxergar como seu orgulho e ganância pode ser capaz de destruí-los, e tentam, cegamente, manter uma guerra que desde o começo era infrutífera. Não há mais espaço para nenhum tipo, seja ele do deserto ou da geleira, dos vulcões ou das florestas, nesse mundo cinza e enevoado. Alguns não sobreviveriam sequer uma semana nesse pequeno terreno sujo e úmido e frio. Mas alguns aprenderam, se adaptaram, reformularam suas crenças, seus valores e mesmo não deixando seu orgulho e sua ganância, até aprenderam a conviver melhor uns com os outros. E a sacerdotisa que ajudou na queda da cidadela metálica continua no mundo, dormiu e acordou, viveu num mundo sonhado onde criaturas como as antigas vivem, elfos e drols passaram a ser chamados por nomes com Sidhe Seelie e Sidhe Unseelie, monstros lendários no passado são chamados de quimeras nesse mundo chamado Sonhar. Muitas criaturas se refugiaram na Umbra, um lugar entre esse mundo e algum outro lugar onde ninguém sabe o fim, algo etéreo e espiritual.
Medo, sentimento que corroeu lembranças de tempos lindos. Ódio, provedor da destruição do nosso mundo.
Os dragões da Terra têm tentado se relacionar. A cromática com o grifo e estes com metálicos viventes aqui. União que em outrora seria inaceitável e impossível, metálicos e cromáticos, e estes com grifos, seu alimento favorito. Mas nessa Terra tudo é possível e permitido. Inclusive um dragão se apaixonar por outro que não seja da sua espécie, adotar um filhote que não seja sua verdadeira cria, chocar um ovo que não lhe pertence e ainda pensar em ter os seus.
Renascer das cinzas, retroceder a um ser inferior à grandeza de um dragão grande ancião, para renascer como uma criatura melhor, para fazer dragões ainda vivos repensarem seus valores, tornarem-se irmãos novamente, ressuscitar a sabedoria que antes era só deles, reerguer o mundo que ajudaram a destruir.
Valoroso foi ter a oportunidade de ser aprisionada na forma de meio-humana, para descobrir o mundo com olhos diferentes, menos arrogantes, orgulhos ou malignos, com mais bondade, amor e paciência. Entendendo o outro, ensinando ao outro o que é bom e como é bom estar vivo para ver um novo mundo, uma nova era e fazer parte dela.
Amar um ser diferente, aliar com o inimigo, ensinar a um amigo, adotar um filhote, chocar um ovo diferente e pensar nos meus próprios.

Ter nas mãos a arma que um dia matou muitos dos meus irmãos e inimigos e ter a certeza de que muitos ainda cairão por essa lâmina. O terror que ela me causa e a força que ela me dá. Pela força, talvez, no velho modo cromático, unir a irmandade dos dragões, matar os deuses do passado, eleger um novo, que agrade a cromáticos, metálicos, psiônicos. Que seja capaz de amar a todos não pela sua cor, mas por seu coração honrado. Um deus que seja forte, carismático e sábio. Para que possamos sorrir e nos abraçar como irmãos e irmãs que somos, todas as criaturas.


Por Paula.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

NamakaI


EEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII, Andune, Nessa, Éolus.Venham até aqui. Gostaria de lhes contar uma história. Sim, é do meu tempo. É sobre dragões. Não, não é lavagem cerebral pra vocês protegerem os dragões, so gostaria que ouvissem e levassem em consideração as informações ditas. Sim, é uma lenda, mas do lugar de onde venho, qualquer coisa pode ser verdade. Esta, é a lenda de Namakai, que em dracônico forma um trocadilho. Namakai significa último e Iakaman significa primeiro. Há incontaveis eras atraz, os dragões eram os donos deste planeta, eles viviam em harmonia com eles mesmos e com os outros povos do planeta, que os veneravam. Eles eram a fonte de toda a magia no mundo e ninguem, alem deles podia usar tais artes. Mas os dragões tem corações gananciosos e orgulhosos, o que fez com que estourasse uma guerra entre eles, tornando-os assim divididos em metálicos, cromáticos e psiônicos. Este mundo nunca presenciou tanta destruição, nem mesmo hoje, nem mesmo os humanos conseguiram espalhar tanta destruição e horror. O planeta estava morrendo e com ele todos os povos, inclusive os dragões. Os deuses ordenavam a seus filhos para que parassem, mas estes ja não eram capazes de escutá-los. O apocalypse havia finalmente chegado. Porem, gaia que sabia que ainda não era sua hora, deu seu ultimo sopro de poder em si mesma para que nacesse um dragão, e ela o abençoou com o nome NamakaI. Namakai creceu. Se tornou como todos os outros, lutou destruindo seu povo e seu planeta, e se tornou o mais forte. Ele matou todos os outros dragões, apenas sobrando ele mesmo. Sozinho, sem alimento, agua e segurança em lugar algum, ele finalmente conseguiu olhar em sua volta. O verde dos campos ja não existia, as belas árvores ja não mais nasciam, as aguas ja não mais fertilizavam o solo, os seres vivos, ja não mais confiavam nele. Namakai se desesperou ao ver o mundo na situação que se encontrava e decidiu fazer algo. Foi até o centro do planeta e la jogou uma seu estômago, foi ate o extremo oeste, e lá depositou sua pata esquerda, trilhou os caminhos quase opostos e confiou ao leste sua pata direita, Caminhou nos polos e lá depositou sua cauda, e por ultimo foi até o coração do planeta e lá, diante da última semente, depositou seu coração. Suas palavras neste ato podem ser ouvidas pelos dragões mais puros até hoje. Ele disse-" Desculpai-nos mãe de todas as mães, encanto de todas as estrelas, pois até neste dia, só destuimos. Nos achamos sábios, mas não passamos de meros tolos. Aprendi neste momento, e somente neste ultimo suspiro, que o orgulho cega a mente e concede ao sábio uma vida de tolo." E neste momento, ele ouviu novamente o coração de gaia pulsar, sentiu a brisa em sua couraça, farejou o purificador cheiro dos oceanos, foi abrigado pela sombra de uma arvore, esta que se tornou ali, com o ultimo suspiro dele, o novo coração de gaia. A mãe, muito satisfeita com o que seu filho conseguiu, deu a ele o mesmo que obteve dele, o renascimento, não só o dele, o de toda sua espécie, e o deu uma nova missão. " Ensinei a todos os seus irmãos a sabedoria que obtera e não mais permitirás que dominem a eles mesmos." Com isto, a magia voltou ao mundo, mas não só com os dragões, e sim com todos os seres deste planeta. O primeiro é o ultimo, o esquerdo é o direito, todas as criaturas são filhas de gaia, devemos respeitá-las como tal e sempre lembrarmos de Namakai, garanto, ele esta nos olhando com olhos preocupados a situação que estamos vivendo e está se perguntando agora, " Quem agora vai entender o significado e salvará este ser, que é o planeta?"

domingo, 4 de maio de 2008

A Era.


A Era dos dragões terminou. É dificil estar cercado de seres que ainda não entenderam que o mundo onde viviamos morreu, e com ele foram os tempos de glória. Tolos, mais se parecem com humanos agora, se agarrando a uma sobrevivência limitada da espécie, não seria melhor se todos estivessemos mortos nos tempos de glória? Assim pelomenos meu espírito descansaria nas estrelas, mas e agora? A cada dia nós enfraquecemos mais, nosso poder não se compara ao poder que tinhamos a milênios. A cada segundo perdemos mais nossa majestade e tememos o mundo material, pois esse devora nossas carnes e alma com a fria e doloroza névoa mental. Não há como os dragões prosperarem novamente. Agora aqui estou eu, ajudando tres crianças shide a tentar chocar ovos de dragão, será um belo desperdício de tempo, mas como eu tenho muito, não me importo em perder tempo. Aliás, tempo é uma palavra que me irrita, pois mesmo tendo algum certo controle sobre ele, não consigo se quer me lembrar direito dos tempos onde caçavamos livremente e eramos os seres mais sábios e poderosos desse planeta. E agora? Agora há vampiros diferentes dos do passado, vampiros com mentalidades e personalidades diferentes que alguns deles são muito mais sábios que a maioria do nosso povo no passado. Agora existe os licantropos, sua sabedoria primitiva os permite realizar feitos notáveis em prol de um bem que podiamos ajudar, mas nos escondemos de medo. Agora há os changellings, outros que vivem a mesma situação que os dragões e assim como eles, não aceitam que seu tempo terminou. O mundo não é mais nosso, nossas memórias são arrancadas de nós a cada mágica que realizamos e a cada minuto mais nos jogamos em rumo ao esquecimento. Os tempos não podiam ser melhores. Merecemos tudo aquilo que passamos, nossa prepotência, orgulho exagerado e disputas nos jogaram a destruição assim como todas as criaturas deste planeta um dia vão deixar de existir. O planeta está velho, precisando de muletas e de bombas de ar em seu frágil pulmão. Dizem, que os dragões é o que permite todas essas historias de magia, mas não é verdade. A mágica está dentro de cada um e ao seu redor, se não puderem fazer nada pelo planeta e por si mesmos, não verão nunca, a verdadeira mágica. Bem, agora é hora de ir, o mundo perderá hoje mais criaturas míticas, e o tempo... ja se esgotou!