quinta-feira, 8 de maio de 2008

Meios e Fim


No passado eu era uma guerreira sagrada. Um clériga, uma sacerdotiza, uma paladina. Meu Deus era respeitado por todos os cantos do Mundo, mesmo por seus inimigos. Bahamut representava tudo aquilo de bom e puro nos Dragões, toda a virtude, toda pureza e sabedoria. Seus inimigos? O odiavam por isso. O Odiavam por que nós, metálicos, principalmente os prateados, éramos amigos dos humanos, principalmente aqueles dignos de confiança, que naquela época eram bem mais do que hoje. Durante incntáveis eras, muitos pactos de amizade e honra foram selados com reis valorosos. Mais de um entre nossa espécie serviu de guardião para reinos inteiros e esses reinos serviram de guardiões para nós. mas os cromáticos arruinaram tudo. Não digo que não houveram insensatos entre nosso povo também, claro. Sempre há aqueles iludidos que se deixam corromper. Mas a Crueldade dos vermelhos e a frieza dos brancos, a soberba dos azuis e o infernalismo e a corrupção dos negros e verdes fizeram com que a humanidade deixasse de acreditar em nós. Pior, deixaram de Confiar em nós. Cidades destruidas, povos dizimados, reis depostos... E hoje, depois de incontáveis eras...somos menos que uns poucos sobreviventes. Nossa herança é a vergonha, o medo e a ira. Cromáticos e Metálicos agem juntos pela sobrevivência da espécie. Mas a culpa ainda recai sobre eles... Não que nós sejamos crianças inoscentes. Mas eu sempre soube do potencial dos seres humanos e de como são capazes de se adaptar ás mais dificeis situações, e revertê-las. Hoje, nem mesmo nossos deuses nos falam. Bahamut há muito tempo não fala mais comigo, mas eu sei que ele ainda existe. E enquanto ele existir, eu lutarei pela nossa sobrevivência. O engraçado é ver que hoje, os mesmos dragões infames e monstruosos, que se gabavam de seu poder e usavam seus dons de forma covarde, cometendo atrocidades, caçando uns aos outros para exibir as peles dos derrotados como troféu, servindo á infame deusa Hidra por pura luxúria, hoje eles se escondem em covís, se aliam a suas própias presas e me julgam fanática. Apenas por que hoje, eu cogito cometer as mesmas atrocidades que cometeram há eras, por puro prazer.
Mas se eu vier a fazer isso, será pela sobrevivência, até mesmo deles...
Os fins jusficam os meios? talvez. Mas os meios podem evitar o Fim.

3 comentários:

Khaibit disse...

Mto bom p! Mandou bemzasso. Astrid ta mais lelé do que nunca uahauhauhauhauhauhauah
abração meu velho!

Grupo Freehold disse...

Oia eu invadindo o blog hehehehe

Espero que tenham gostado gente!
A crônica ta muito foda, alias todas as crônicas!

essa é a visão da Astrid.
Fnática? talvez, mas acima de tudo uma apaixonada pelo seu povo!

Abração!

Paula disse...

Nussa, meio doidinha né??? A Astrid está se deixando enlouquecer, uma paixão sem precedentes, louca, insana.

O texto ficou ótimo maninhu, mandou muito bem^^
Parabéns

Beijos